Trump diz que Tailândia e Camboja concordaram em encerrar combates
Os primeiros-ministros da Tailândia e do Camboja concordaram em encerrar os combates, após dias de confrontos letais na fronteira, afirmou nesta nesta sexta-feira (12) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após uma conversa por telefone com os dois líderes.
"Tive uma conversa muito boa na manhã de hoje com o primeiro-ministro da Tailândia, Anutin Charnvirakul, e o primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, sobre o ressurgimento muito lamentável da longa guerra entre os dois países", publicou Trump na plataforma Truth Social.
"Eles concordaram em cessar todos os disparos a partir desta noite e retornar ao acordo de paz original alcançado comigo e com eles, com a ajuda do grande primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim", acrescentou Trump, sobre um acordo fechado em julho.
Confrontos fronteiriços nesta semana entre os dois países do Sudeste Asiático deixaram 20 mortos e forçaram centenas de milhares de pessoas a fugir, em ambos os lados. Cada lado culpou o outro por reacender o conflito.
Os combates entraram hoje em seu sexto dia, um a mais do que em julho, quando um episódio de violência deixou 43 mortos e levou à evacuação de cerca de 300 mil pessoas.
Estados Unidos, China e Malásia mediaram um cessar-fogo em julho, e, em outubro, Trump apoiou uma declaração conjunta de um acordo de paz. A Tailândia suspendeu o acordo no mês seguinte, depois que soldados tailandeses foram feridos por minas terrestres na fronteira.
Mais de meio milhão de pessoas foram deslocadas, a maioria na Tailândia.
T.Barbieri--INP