
Viúva de Charlie Kirk assume o comando da Turning Point USA

A viúva de Charlie Kirk, ativista de direita assassinado na semana passada, ocupará seu lugar à frente do grupo político jovem Turning Point USA, anunciaram seus diretores nesta quinta-feira (18).
Dois dias após seu marido ter sido baleado e morto em um campus universitário, supostamente por um atirador de 22 anos, Erika Kirk disse a seus seguidores: "O movimento que meu marido construiu não morrerá".
Agora, o conselho diretor da organização afirma que Erika assumirá o lugar de seu marido como sua líder.
"O conselho diretor do Turning Point escolheu unanimemente Erika Kirk como nova diretora-executiva e presidente do conselho", publicou a instituição nesta quinta-feira no X. "Em conversas anteriores, Charlie expressou a vários executivos que isso era o que ele desejava no caso de falecer".
Charlie Kirk, um importante aliado do presidente americano, Donald Trump, foi assassinado em 10 de setembro enquanto participava de um evento com estudantes em uma universidade de Utah.
Sua morte provocou um profundo luto entre os conservadores por um homem que era aclamado como defensor da liberdade de expressão e dos valores cristãos.
Trump ordenou que as bandeiras americanas fossem hasteadas a meio mastro, e o vice-presidente JD Vance voou para Utah para acompanhar a família Kirk no traslado de seu corpo, em uma demonstração incomum de dor oficial.
O ataque a tiros também evidenciou as divisões na sociedade americana. Há relatos de pessoas que foram demitidas após publicarem mensagens nas redes sociais comemorando a morte de Kirk ou zombando dele.
Na quarta-feira, o apresentador Jimmy Kimmel se tornou a última vítima quando a emissora ABC anunciou a suspensão de seu programa por tempo indeterminado. A decisão veio após o governo dos EUA ameaçar recorrer a ações legais depois dos comentários de Kimmel sobre as repercussões políticas do assassinato de Kirk.
E.Accardi--INP