PSG registra faturamento recorde de 837 milhões de euros
O Paris Saint-Germain anunciou nesta terça-feira (28) que registrou um faturamento recorde de 837 milhões de euros (R$ 5,23 bilhões na cotação atual) no ano fiscal de 2024-25, números que o colocam no mesmo nível dos maiores clubes da Europa, apesar de jogar em um estádio considerado "pequeno" para sustentar seu crescimento.
"É uma temporada histórica do ponto de vista esportivo e econômico", comemorou em comunicado o PSG, campeão da Liga dos Campeões em maio.
As conquistas do clube, adquirido pelo Qatar Sports Investments em 2011, permitiram elevar suas receitas para 367 milhões de euros (R$ R$ 2,2 milhões), especialmente graças aos patrocinadores, cada vez mais numerosos (31), e às vendas recorde de seus produtos oficiais.
As receitas em dias de jogo - bilheteria, alimentação, etc. - aumentaram para 175 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão).
Com 837 milhões de euros de faturamento (sem contar as vendas de jogadores), acima dos 806 milhões de euros (R$ 5 bilhões) do ano anterior, o clube parisiense consegue se sentar à mesma mesa dos gigantes europeus.
Ainda longe do Real Madrid (1,045 bilhão de euros, ou R$ 6,540 bilhões, segundo a classificação Deloitte 2023-24), o PSG aparece equiparado com o Manchester City (837,8 milhões de euros, R$ 5,24 bilhões).
"O objetivo é se tornar a primeira franquia mundial do esporte e entretenimento", declarou o clube francês.
O PSG também reduziu sua folha salarial para cumprir as regras do fair-play financeiro, especialmente com as saídas de Neymar, Lionel Messi e Kylian Mbappé.
Mas essa prosperidade não se reflete em todos os aspectos contábeis. As receitas derivadas da Liga dos Campeões e da Copa do Mundo de Clubes contrastam com a queda dos direitos de transmissão (-30%) e com a bilheteria sem margem de crescimento.
Para continuar aumentando seu faturamento e torcida, o PSG quer mudar de "casa", já que o Parque dos Príncipes, com capacidade para 48 mil pessoas, ficou pequeno.
"Atualmente rivalizamos com os maiores da Europa em um estádio menor. Precisamos inovar para seguir crescendo", indicou o clube.
E.Danieli--INP