Amazon lança trailer de seu documentário sobre Melania Trump
Os estúdios Amazon-MGM lançaram nesta quarta-feira (17) o primeiro trailer do documentário "Melania", que acompanha a esposa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante as três semanas anteriores à sua posse na Casa Branca em janeiro.
O documentário, do qual Melania é produtora-executiva, estreará nos cinemas em 30 de janeiro e anuncia um acesso "sem precedentes" àqueles 20 dias, "pelos olhos da própria primeira-dama".
Segundo o Wall Street Journal, Melania receberá mais de 70% dos 40 milhões de dólares (R$ 220,4 milhões) que a Amazon desembolsou para financiar o documentário. Uma soma muito superior à oferta de 14 milhões (R$ 77,1 milhões) feita pela Disney, a segunda mais alta depois da Amazon-MGM, de acordo com o jornal.
O filme chega após uma grande aproximação ao longo do último ano entre o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e o presidente Trump. Bezos ganhou um assento na primeira fila na posse do republicano para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, no Capitólio.
"Aqui vamos nós de novo", diz a ex-modelo de 55 anos olhando diretamente para a câmera, instantes antes da posse, no início do trailer, que dura pouco mais de um minuto e no qual ela aparece indo de reunião em reunião.
Em um escritório luxuoso em um arranha-céu, Melania liga para o marido para parabenizá-lo por um discurso: "Alô, senhor presidente. Parabéns", diz ela. E quando ele pergunta: "Você viu?", ela responde: "Não… Vou ver no noticiário."
O trailer também mostra uma sessão de fotos na Casa Branca, imagens de viagens e momentos mais íntimos, como a colocação de uma flor branca em uma tumba.
Desde que o presidente assumiu o cargo, os Trump vivem separados na maior parte do tempo. Melania passa a maior parte dos seus dias em Nova York, onde seu filho Barron, de 19 anos, está matriculado na universidade.
"Melania" também marca o retorno por trás das câmeras de Brett Ratner, o diretor de sucessos de bilheteira como "A Hora do Rush" e "X-Men: O Confronto Final", que foi acusado em 2017 de agressão sexual por várias atrizes, em pleno movimento #MeToo.
Q.Bernardi--INP